quarta-feira, 10 de setembro de 2008

sábado, 23 de agosto de 2008

Titanossauro

Nome Cientifíco: Titanosaurus SP
Tamanho: 12 metros de comprimento e 6 de altura
Alimentação: Herbivóra
Periodo: Cretácio
Peso: Cerca de 9 toneladas
Viveu: America do Sul
O Titanossauro era um dinossauro herbívoro, saurópode, que media cerca de l2 m de comprimento por 6 metros de altura, sendo considerado um dos maiores "dinossauros brasileiros" , reconhecido em diversas regiões do Brasil através de fósseis, dentes e ovos. O Titanossauro viveu a 100 milhões de anos atrás comendo folhas no topo das árvores há aproximadamente 6 metros de altura.
longos e finos. Acredita-se que esta variação dentaria refletiria hábitos alimentares diferentes.Dentre os saurópodes, existem alguns dos maiores animais que já caminharam sobre a Terra. Entre estes, talvez o maior seja o Seismossaurus, encontrado no Novo México, nos Estados Unidos. Acredita-se que tenha atingido 50 metros de comprimentos e que pesava entre 40 e 50 toneladas. Mas, também, existem formas comparativamente pequenas, com adultos atingindo menos de 5 metros de comprimento. Algumas formas tinham pescoços bem longos e cauda proporcionalmente, curta como Brachiossaurus, outros tinham pescoços e caudas mais compridos do que a media, como os representantes de Diplodocidade, que tem como protótipo Diplodocus. Mas as variações não terminam aí: algumas formas tinham espinhos nas outras placas e assim por diante.Representantes dos saurópodes podem ser encontrados em praticamente todos os continentes, mas as formas coletadas no Brasil pertencem a um grupo particular que é chamada de Titanossauridae. Popularmente conhecidos como titanossauros, estes dinossauros variavam de 6 a 20 metros de comprimento. Possuíam crânios pequenos, com dentes finos, longos e pontudos. Entre as suas características diagnosticas a mais facilmente observada é o formato particular do encaixe das vértebras caudais, a parte de trás da vértebra tem uma superfície bem convexa que se encaixa em uma profunda depressão que existe na parte anterior da vértebra seguinte.Os titanossauros são bastante interessantes pois por muitos anos foram apenas encontrados em áreas do Gondwana, continente que compreendia a África, a América do Sul e a Índia, entre outras áreas. Mais recentemente, demais formas de titanossauros foram encontradas, de maneira mais restrita, na Europa e uma espécie nos Estados Unidos. Isto levou à hipótese de que estes sauropódes originam-se no Gondwana e em tempos posteriores migram, de alguma forma, para a América do Norte e Europa.Restos de titanosauros foram encontrados no Brasil. A ocorrência destes répteis gigantes foi registradas nas rochas sedimentares do Grupo Bauru, que se depositaram aproximadamente 80 milhões de anos atrás. As localidades principais são encontrados nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso. Destas, as imediações de Peirópolis, povoado perto da cidade de Uberaba. Ali foram coletadas algumas centenas de ossos e dentes. Recentemente foi encontrado uma pequena placa óssea oval (osteodermo), indicando que pelo menos uma forma de titanossauro brasileiro tinha parte de seu corpo revestida por placas ósseas. Material similar já foi encontrado na Argentina e em Madagascar.Apesar de todas estas riquezas, poucas foram as espécies descritas até o presente momento. No total existem pelo menos quatro espécies distintas, ainda não denominadas, que variam de acordo com as proporções e a forma das vértebras. Possivelmente estes animais viviam em grandes manadas, ocupando as áreas alagadas ao longo dos rios da época, que se espraiavam por uma planura que ocupava boa parte da região central do Brasil. Quando morriam, seus cadáveres eram devorados por animais carniceiros e os seus ossos espalhavam-se e ficavam expostos, secando ao sol do Cretáceo. Finalmente, na primeira enxurrada, os restos destes dinossauros eram levados pela força das águas, para partes mais baixas, onde se petrificavam e são encontrados hoje em dia pelos paleontólogos.Uma ocorrência de titanossauros criou um grande interesse na comunidade científica nos anos cinqüenta: um ovo! Este ovo tem um diâmetro de aproximadamente 15 centímetros e uma forma arredondada. Esta descoberta foi o primeiro ovo de dinossauros registrados na América do sul e demonstra o potencial brasileiro para mais achados deste tipo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Apatossauro


Nome: Apatossauro ajax,ou Brontossauro("dino trovao")
Tamanho: 3,60 nos ombros altura , 21 metros de comprimento
Alimentaçao: Herbivóra
Viveu: America do Norte
Orden, Suborden, Familha: Saurichias,Sauropodomorpha,Diplodocidae
Peso: 30 Toneladas
Periodo: Jurassico tardio
O Apatosaurus ajax, mais conhecido como brontossauro, movimentava-se constantemente, alimentando-se dia e noite. Quando eles passavam, o chão tremia porque um animal adulto pesava o equivalente a cinco elefantes. A idéia do estrondo que um animal podia fazer ao caminhar deu nome ao brontossauro, o "lagarto trovão". O nome apatossauro foi usado inicialmente para esse dinossauro, portanto é o nome correto, mas seu significado literal, "réptil sorrateiro", dificilmente se aplicaria a um gigante como ele. Com altura de 3,60 metros nos ombros, comprimento de cerca de 21 metros e peso de 30 toneladas, esse pacífico herbívoro não era capaz de se esconder ou desaparecer no cenário.

Cranio de Apatossauro
Alguns anos atrás, um dos mais célebres erros da história da ciência foi identificado: o esqueleto de brontossauro em exibição no Museu Carnegie de História Natural, em Pittsburgh, portava o crânio errado. O crânio de um camarassauro, que pertencia a família diferente, havia sido instalado no esqueleto. O brontossauro foi localizado quase completo, quando escavado, mas sem cabeça. Na época, o melhor palpite era o de que seu crânio se assemelhava ao do camarassauro, com perfil arredondado e obtuso, grandes dentes usados para esmagar alimentos, e mandíbulas poderosas. Os cientistas que perceberam o erro estudaram os mapas da escavação onde todos os ossos haviam sido localizados e perceberam que o crânio correto havia se separado do corpo por alguns metros, antes da fossilização. O crânio verdadeiro também era parte do acervo do Museu Carnegie. O crânio do brontossauro se assemelhava bastante ao do diplodoco, com um perfil alongado e fino, e dentes pequenos e delicados na porção frontal da mandíbula.
O pescoço do brontossauro era pequeno, perto da cabeça, mas a base do pescoço, perto do corpo, era bem larga, e os ossos do pescoço eram longos e maciços. A despeito de seu pescoço longo, a capacidade de elevar a cabeça dos brontossauros era limitada, e eles provavelmente não podiam erguê-las muito acima dos ombros.
Os ossos da porção média do corpo eram imensos. As costelas eram longas e retas, e as vértebras eram grandes, mas apresentavam porções ocas que as tornavam mais leves, sem lhes tirar a força. As pernas eram retas e fortes, como as de um elefante, com pequenos e curtos dedos. Os dedos das patas dianteiras não tinham garras afiadas, exceto o interno, que tinha uma garra apontada para o lado de dentro. Os pés traseiros tinham três garras ligeiramente parecidas com o casco de uma vaca.
O brontossauro era mais alto nos quadris que nos ombros. A altura de um animal crescido era de cerca de 4,5 metros nos quadris. As ancas eram largas e os ossos da bacia precisavam suportar o imenso desgaste das caminhadas de um corpo tão pesado. Os ossos da cauda perto da parte frontal eram também imensos e todos dispunham de protrusões altas às quais os músculos se apegavam para manter a cauda longe do chão. A cauda pesava diversas toneladas, provavelmente, e seu uso mais plausível era facilitar o equilíbrio do apatossauro ao caminhar. O comprimento da cauda, cerca de nove metros até a ponta, provavelmente ajudava na distribuição do peso.
Os primeiros paleontologistas tinham muitas idéias erradas sobre o brontossauro. Devido ao seu tamanho, os cientistas acreditavam que possa ter vivido na água. Na verdade, os animais viviam em locais semi-áridos. As pegadas mostram que caminhavam em terra e seus esqueletos não exibem adaptações relacionadas a uma vida na água.
Por muitos anos, artistas e cientistas desenharam brontossauros e seus parentes arrastando as caudas no chão ao caminhar, mas não há provas disso. As pegadas dos saurópodes não apresentam marcas de cauda e os ossos da cauda não mostram sinais de dano ou desgaste. Além disso, uma cauda de duas a três toneladas se prenderia em plantas ou em rachaduras nas rochas, caso fosse arrastada. O brontossauro carregava sua cauda bem longe do corpo e ela se movia graciosamente a fim de ajudá-lo a preservar o equilíbrio.
Outra idéia errada surgiu porque o esqueleto foi montado de modo incorreto. O brontossauro foi montado com as patas abertas, o que indicaria que ele caminhava com movimento pronunciado dos quadris. As pegadas demonstram que os saurópodes posicionavam os pés quase exatamente sob o centro de seus corpos, ao caminhar. É provável que caminhassem de maneira tão graciosa e tão eficiente quanto os elefantes.
O brontossauro, assim como os demais saurópodes, era herbívoro. Os paleontologistas argumentam sobre que métodos ele empregava para comer o bastante para manter vivo seu corpo de 30 toneladas. O crânio e as mandíbulas parecem pequenos demais para a ingestão de volume suficiente de comida. Além disso, as plantas dominantes da época, as coníferas, não eram nutritivas o bastante para esses gigantes. Uma adaptação que ajudava em sua digestão eram os gastrólitos, ou "pedras estomacais", em seus aparelhos digestivos. Os dinossauros engoliam pequenas pedras que ajudavam a triturar as plantas em seus estômagos. Gastrólitos são ocasionalmente encontrados em escavações de brontossauros e de seus parentes.Os bontossauros adultos tinham poucos inimigos, mas os mais jovens seriam presas fáceis para predadores gigantes como os alossauros e os ceratossauros. Os jovens provavelmente se mantinham próximos de seus pais e de outros adultos, que os protegiam contra ataques. Um conjunto de pegadas de dinossauros no Texas demonstra que, em um rebanho de saurópodes, os adultos se moviam do lado de fora e os animais mais jovens ficavam perto do centro do grupo.
O brontossauro era um dos saurópodes mais comuns. Restos do animal foram encontrados em Utah, no Colorado e em Wyoming, mas ele pode ter vivido também mais ao sul e mais ao norte. Esqueletos e restaurações de brontossauros estão entre os exemplares mais comuns em museus porque poucos dinossauros eram maiores. Trata-se do mais estudado dos saurópodes.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Dinossauros do artico


"ATENÇAO:a postagen a seguir foi copiada e colada por causa da minha falta de tempo HJ"
Com mais umas passadas de pincel, o osso sobre o qual me debruçava de repente ficou nítido. Eu estava olhando para o focinho de um Pachyrhinosaurus, um dinossauro com chifres particularmente esquisito, parente raro do Triceratops. Não era o primeiro fóssil da criatura encontrado no Alasca, mas eu já podia ver nesse crânio partes que não haviam sido preservadas nos outros. Mais escavações revelaram os ossos e dentes de pelo menos três outras espécies de dinossauro. Levaria mais um ano para que eu me desse conta de que estávamos sentados em cima de mais sete crânios de Pachyrhinosaurus. Tinham idades parecidas e provavelmente haviam morrido juntos numa enchente ou outra catástrofe. Era a primeira evidência de que dinossauros ao norte do Círculo Polar Ártico tinham comportamento gregário.Eu havia chegado a esse penhasco sobre o rio Colville no verão de 2002, com colegas do Museu de História Natural de Dallas, da Universidade Metodista do Sul e da Universidade do Alasca, para escavar o crânio de um Pachyrhinosaurus que eu havia descoberto no ano anterior. O sítio tinha sido encontrado por pesquisadores da Universidade do Alasca, e agora, quase uma década depois, começávamos a achar que poderia conter um conjunto valioso de fósseis. Ninguém ainda escavou um esqueleto completo de dinossauro nesse sítio ou em qualquer outro no Alasca. Mesmo assim, meu grupo e outros paleontólogos conseguiram identificar, a partir de esqueletos parciais, ossos isolados, dentes e pegadas, oito espécies que ocuparam a região na mesma época . Todos vêm do período Cretáceo, que durou de 145 milhões a 65 milhões de anos atrás. A maioria desses fósseis data do final do Cretáceo, de 75 milhões a 70 milhões de anos atrás, cerca de 5 milhões de anos antes da extinção dos dinossauros.
Nosso trabalho ainda está no início, mas já começamos a obter alguns detalhes importantes sobre os grandes répteis que viviam no topo do mundo nessa época e as adaptações que lhes permitiram colonizar esse ambiente.O ElencoQuatro das espécies já encontradas comiam plantas, e as demais, pertencentes ao chamado grupo dos terópodes, predavam os vegetarianos e outras criaturas. A área mais rica do estado, tanto em herbívoros quanto em predadores, é a porção norte, conhecida como Ladeira Norte. O Edmontosaurus, membro do grupo dos hadrossauros, é o tipo mais comum da região e, portanto, é também o mais estudado. Os hadrossauros - dinossauros grandes e herbívoros - também são conhecidos como bicos-de-pato, devido a seu focinho largo e achatado. Diferentemente dos patos, no entanto, possuíam centenas de dentes, capazes de moer as plantas duras das quais se alimentavam. Eram capazes de ficar apoiados nas patas de trás para alcançar a folhagem mais alta, embora se deslocassem sobre quatro patas, talvez com um andar meio rebolado, porque os membros traseiros eram mais compridos que as dianteiros. Muitos hadrossauros no resto do mundo tinham enfeites na cabeça, ou cristas, mas não o Edmontosaurus. Com um peso que variava entre 1.400 kg e 1.800 kg, o Edmontosaurus está entre os maiores de seu grupo na América do Norte. Assim como os outros hadrossauros, eles eram animais sociais, que formavam rebanhos. É possível inferir isso por meio de seus ossos, que têm sido encontrados em pilhas em vários locais do norte do Alasca, como se grupos deles tivessem morrido numa inundação-relâmpago.Todos os dinossauros encontrados até agora no Alasca também foram descobertos em outras partes da América do Norte, de forma que não podemos destacar uma espécie que seja típica das regiões boreais. No entanto, encontramos menos variedades de dinossauro nessas latitudes. Esse padrão de redução da biodiversidade à medida que a latitude aumenta segue a tendência vista nas populações animais modernas e, assim como hoje, pode ser resultado da quantidade limitada de recursos existente no extremo norte.O Alasca não é o único local surpreendente a abrigar dinossauros. Nas proximidades do Pólo Sul, Judd Case e seus colegas do St. Mary\\'s College, Califórnia, encontraram registros de dinossauros em rochas de idade semelhante. Esses pesquisadores desenterraram restos fragmentários de terópodes, hadrossauros e diversos outros tipos de grande réptil. Patricia Vickers-Rich e Thomas Hewitt Rich, da Universidade Monash, Austrália, identificaram dinossauros que viveram perto do Pólo Sul num período muito mais antigo (ver "Resistência na Antártida", edição especial Dinossauros e Outros Monstros, junho de 2004).
Como Eles Foram Parar Lá?Como os dinossauros chegaram ao extremo norte do planeta? É mais que provável que eles tenham vindo da Ásia, porque as formas ancestrais de quase todas as famílias de dinossauros do Cretáceo encontrados na América do Norte existiram na Ásia. A maioria dos paleontólogos acredita que alguns desses animais tenham migrado através de uma ponte terrestre, exposta por uma queda no nível do mar, no lugar que hoje é o estreito de Bering . A configuração das placas continentais durante o Cretáceo sugere que o intervalo mais antigo durante o qual elas estiveram na posição certa aconteceu por volta de 100 milhões de anos atrás - e essa ligação deve ter sido exposta até três vezes durante o período.Alguns dos imigrantes provavelmente acabaram ficando no extremo norte, porque o ambiente ali supria suas necessidades. Outros continuaram rumo ao sul. Uma espécie, no entanto, parece ter tomado um caminho diferente: o Alamosaurus, dinossauro herbívoro de 20 metros de comprimento, teria chegado por uma rota migratória que vinha do sul - vestígios de seus ancestrais são encontrados na América do Sul e na África.O Alasca é feito de enormes blocos geológicos, alguns dos quais se originaram em pontos distantes de sua localização atual. Durante o Cretáceo, no entanto, muitos desses pedaços de terra já estavam perto de sua latitude atual, ou até mesmo mais para o norte. Assim, os fósseis de dinossauro encontrados no estado não foram seqüestrados de climas distantes depois da morte das criaturas e levados para lá a bordo de placas em movimento; eles efetivamente viveram em altas latitudes durante o Cretáceo. Mas será que ficavam lá o ano inteiro? E, se ficavam, como conseguiam?A resposta exige que saibamos como era o clima do Alasca há 70 milhões de anos. É bem verdade que o mundo era mais quente, mas o clima nas altas latitudes era desafiador da mesma forma, com invernos frios e cheios de neve e vários meses de escuridão. Dados climatológicos obtidos a partir de pólen, folhas e madeira fossilizados indicam que as florestas cretáceas do norte incluíam coníferas decíduas e um sub-bosque de plantas com flores, samambaias e cicadáceas. Hoje, florestas mistas de coníferas ocupam uma faixa climática ampla, mas bem-definida, na qual as temperaturas médias vão de 3oC a 13oC - o que sugere que a temperatura anual média do Alasca fosse similar.
Um dos aspectos surpreendentes do Ártico moderno é o ângulo de incidência da luz solar e a duração do dia. Ao norte do Círculo Ártico, a escuridão ocupa uma parte cada vez maior dos dias até o solstício de inverno (22 de dezembro), quando o sol não nasce. Durante o Cretáceo, o Alasca setentrional estava ainda mais ao norte do que hoje; portanto, os dinossauros que vivessem lá deveriam possuir mecanismos para lidar tanto com o frio quanto com a escuridão.Não sabemos explicar inteiramente como eles sobreviveram. Parece improvável que um hadrossauro de 10 metros fizesse um buraco no chão e hibernasse. No entanto, durante períodos de estresse ambiental, alguns animais conseguem reduzir suas taxas metabólicas para diminuir a necessidade de comida. Talvez os dinossauros árticos fizessem algo parecido sem atingir um estado "oficial" de hibernação. Na tentativa de explicar como os hadrossauros sobreviviam ao clima hostil, o já falecido Nicholas Hotton III, da Instituição Smithsonian, sugeriu que eles migravam milhares de quilômetros para encontrar forragem, temperaturas mais altas e melhores condições de luz. Mais tarde, outros pesquisadores usaram os caribus (renas norte-americanas) para apoiar teorias sobre a migração dos dinossauros do Ártico.Caribus ComparadosA fim de investigar a probabilidade de que isso tenha acontecido, eu e Roland Gangloff, do Museu da Universidade do Alasca, decidimos investigar se os caribus fornecem uma boa analogia. Primeiro, comparamos o tamanho do corpo de adultos e jovens em três rebanhos de caribus do Ártico. Descobrimos que os jovens atingem de 80% a 85% do tamanho dos adultos e de 53% a 74% de sua massa quando a migração começa.Então, analisamos os fósseis de hadrossauro. A estrutura celular dos ossos indica claramente que os animais pequenos eram filhotes de pelo menos um ano de idade. O comprimento dos ossos dos indivíduos jovens indica que eles tinham de 27% a 37% do tamanho de um adulto e 11% de sua massa. Os filhotes, portanto, eram relativamente muito menores com um ano de idade do que os caribus jovens à época de sua migração sazonal. Portanto, parece improvável que os hadrossauros do Ártico migrassem a grandes distâncias. No entanto, ainda não descobrimos ninhos ou ovos, que certamente seriam a evidência final de que os dinossauros permaneciam o ano inteiro no Alasca.
Mas, se ficavam por lá o ano inteiro, o que comiam durante os meses de inverno? Presumimos que os predadores continuassem a comer carne, porque os padrões de desgaste em seus dentes não sugerem uma mudança de dieta no decorrer do ano.Não sabemos exatamente de que se alimentavam os dinossauros herbívoros. Mas o Edmontosaurus nos oferece uma oportunidade de especular, porque sua distribuição ia do norte do Alasca ao Texas. Hoje, outro vertebrado herbívoro - o carneiro montês da América do Norte - tem um território comparável. A dieta dos carneiros das latitudes meridionais é mais restrita que a dos animais do norte, provavelmente porque os primeiros têm mais recursos disponíveis e podem se dar ao luxo de ser mais especializados. De forma análoga, os edmontossauros do norte podem ter tido uma dieta mais generalista que a de seus companheiros do sul.O Troodon é, no momento, o exemplo mais claro de adaptação ao frio. Esse pequeno dinossauro carnívoro, conhecido principalmente por seus dentes, é raro em localidades mais meridionais, como Alberta, Montana e Texas. Por outro lado, dentes isolados do animal são muito comuns no Alasca, o que sugere que a população era grande e difundida. O que diferencia o Troodon - em qualquer latitude - de outros dinossauros predadores são seus olhos, excepcionalmente grandes. Entre os animais modernos, olhos proporcionalmente grandes tendem a ser uma adaptação à vida em ambientes com pouca luz. Ele deve ter sido pré-adaptado às condições das altas latitudes, o que lhe deu uma vantagem competitiva e o tornou o predador mais abundante do ecossistema setentrional.
Se o Troodon estava bem adaptado à pouca luz dos invernos árticos, é de se imaginar como atuaria durante os longos períodos de luz nos meses mais quentes. Nessas ocasiões, a floresta pode ter fornecido refúgio. Qualquer um que já tenha entrado numa floresta relativamente densa pôde notar como a luz na mata é mais tênue do que em campo aberto. Num ambiente desses, os grandes olhos do Troodon ainda teriam contribuído para fazer dele um predador temível.Olhos ÚnicosNão temos como confirmar o tamanho dos olhos de outros dinossauros que viveram no Alasca, porque essas partes dos crânios são apenas fragmentos ou os ossos ainda estão sendo preparados para estudo. Embora os dinossauros descritos no sul da Austrália por Tom e Pat Rich sejam muito mais velhos e bem diferentes, os Rich notaram um padrão de diâmetro orbital crescente para alguns dinossauros.O interessante é que os Troodon do Ártico eram quase duas vezes maiores que os de localidades mais ao sul. Essa diferença contrasta de forma marcante com o padrão inferido através da medição de ossos de dinossauros herbívoros da Ladeira Norte, que estão na mesma faixa de tamanho dos herbívoros de latitudes mais baixas. Talvez os olhos grandes do Troodon tenham dado à espécie uma vantagem competitiva, permitindo que ele se tornasse o principal predador do ecossistema e aumentasse de tamanho. Observadores notaram um fenômeno similar em ecossistemas modernos: em lugares dos quais os lobos foram removidos, os coiotes algumas vezes aumentam de tamanho.
Muitas questões sobre essas criaturas extraordinárias ainda precisam ser respondidas. Uma das mais fascinantes é se elas podem ter sobrevivido à catástrofe que matou os dinossauros em outras partes do mundo durante o Cretáceo.A maioria dos paleontólogos acredita que a queda de um grande meteorito levou os dinossauros à extinção. O local mais provável do impacto é a cratera de Chicxulub, no México. Para estudar os efeitos de longo alcance de um impacto desses, seria ideal fazer pesquisas em um lugar bem distante do sítio de impacto, um lugar como o Alasca. Infelizmente, não encontramos nenhum fóssil de dinossauro na região com a idade certa para responder se esses grandes répteis morreram abrupta ou gradualmente. Restos de pólen fóssil, no entanto, fornecem evidências assombrosas de que alguns trechos de rochas da Ladeira Norte e outros lugares do Alasca têm a idade exata para lançar luz sobre a extinção, se ficar provado que elas contêm fósseis de fauna além de pólen. Essa possibilidade dá mais ímpeto à nossa procura por ossos antigos. Até agora, só arranhamos a superfície

Já foram encontrados vasos sanguineos en fosseis de dinossauros


Genuínas células sangüíneas vermelhas em ósseos fósseis de um Tyrannosaurus rex? Com traços da proteína sangüínea hemoglobina (que dá ao sangue a cor vermelha e transporta oxigênio)? Isso soa ridículo... para os que crêem que esses restos de dinossauros têm, no mínimo, 65 milhões de anos.
É claro que esse fato é bem menos surpreendente para as pessoas que acreditam em Gênesis, caso em que os resquícios de dinossauros têm no máximo alguns milhares de anos.
Num artigo recente,1 cientistas da Universidade Estadual de Montana (Montana State University), aparentemente lutando para que a sua prudência profissional contivesse o seu lógico entusiasmo diante das descobertas, discorreram sobre as evidências que parecem sugerir fortemente que traços de sangue genuíno de um T. rex tenham realmente sido encontrados.
Tudo começou com a descoberta de um esqueleto de T. rex muito bem preservado nos Estados Unidos, em 1990. Quando os ossos foram trazidos para o laboratório da Universidade Estadual de Montana, observou-se que "algumas partes profundas do comprido osso da perna não tinham sido completamente fossilizadas." O achado de ossos de dinossauro não fossilizados é uma indicação mais consistente com uma idade pequena para os fósseis (veja abaixo).
O RELATO
Let Mary Schweitzer, a cientista mais envolvida com este achado, inicia a história de quando seus colegas se revezavam olhando em um microscópio uma fina seção desse osso de T. rex completo com canais de vasos sangüíneos.
O laboratório ficou repleto de murmúrios de assombro, pois eu havia focalizado algo dentro dos vasos que nenhum de nós jamais vira antes: pequenos objetos redondos, vermelhos, translúcidos e com um centro escuro. Então um colega deu uma olhada neles e gritou: "Você focalizou células sangüíneas vermelhas, você focalizou células sangüíneas vermelhas!".2
Schweitzer confrontou seu chefe, o famoso paleontólogo 'Dinossauro' Jack Horner, com suas dúvidas sobre como essas poderiam realmente ser células sangüíneas. Ele lhe sugeriu que tentasse provar que não se tratava de hemácias, e ela disse: "Até agora, nós não conseguimos fazer isso.'
Procurar DNA de dinossauro em tal espécie era realmente tentador. Mas fragmentos de DNA podem ser encontrados em quase toda parte - de fungos, bactérias, digitais humanas - e assim fica difícil estar absolutamente certo de que alguém tem DNA daquela espécie. A equipe de Montana encontrou, junto com DNA de fungos, insetos e bactérias, seqüências de DNA não-identificáveis, mas não podia afirmar que estas não poderiam ter sido seqüências misturadas de organismos atuais. Contudo, o mesmo problema não poderia haver para a hemoglobina, a proteína que dá cor vermelha ao sangue e carrega oxigênio, assim eles procuravam esta substância no osso fossilizado.
AS EVIDÊNCIAS
As evidências de que a hemoglobina realmente sobreviveu neste osso de dinossauro (o que lança grandes incertezas sobre a idéia de "milhões de anos") são, até agora, as seguintes:
O tecido apresentava uma cor vermelho-amarronzado, a cor da hemoglobina, como era o líquido extraído do tecido do dinossauro.
" A hemoglobina contém unidades. Códigos químicos exclusivos do heme foram encontradas em espécies quando certos comprimentos de onda de laser foram aplicados.
" Por conter ferro, o heme reage a campos magnéticos diferentemente de outras proteínas - extratos desta espécie reagiram do mesmo modo que os modernos compostos heme.
" Para assegurar-se de que as amostras não tinham sido contaminadas com certas bactérias que têm heme, (mas nunca a proteína hemoglobina) extratos do fóssil de dinossauro foram injetadas em ratos por várias semanas. Se houvesse mesmo uma minúscula quantidade de hemoglobina presente na amostra do T. Rex, o sistema imunológico dos ratos construiria anticorpos detectáveis contra esse composto: foi precisamente o que aconteceu em experiências cuidadosamente controladas
A evidência de hemoglobina e de formas ainda reconhecíveis de hemácias em ossos de dinossauros não fossilizados é um poderoso testemunho contra toda a idéia de dinossauros vivendo há milhões de anos. Ela fala volumes em favor da narrativa Bíblica de uma criação recente.
Mais sobre ossos de dinossauro "fresquinhos"
Dizer que um osso pode permanecer intacto por milhões de anos sem se fossilizar (mineralizar-se) desafia a credibilidade. O presente relato sobre células sangüíneas vermelhas em uma fração não fossilizada de osso de dinossauro NÃO é o primeiro caso do tipo já descoberto.
A Bióloga Dra. Margaret Helder alertava leitores da revista "Creation" (Criação) para achados documentados de ossos de dinossauro não fossilizados e "fresquinhos" já em 1992.3
MMais recentemente, baseada nesses relatos, uma equipe associada a Buddy Davis, um membro da equipe do Answers in Genesis, (Respostas em Gênesis), no norte de Kentucky, descobriu, da mesma forma, ossos de dinossauro não fossilizados do Alaska.4

Dinossauros descobertos no Saara


CHICAGO – Dois dinossauros de 110 milhões de anos recém-escavados no deserto do Saara vêm para se juntar ao grupo de carnívoros nada comum que habitavam os continentes meridionais durante o período do Cretáceo. Batizados de Kryptops e Eocarcharia em uma dissertação a ser publicada neste mês na revista científica Acta Palaeontologica Polonica, os fósseis foram descobertos em 2000 por uma expedição chefiada pelo paleontologista Paul Sereno, da universidade de Chicago e explorador-residente da National Geographic Society.
Sereno e Stephen Brusatte, paleontologista da universidade de Bristol, co-autor da pesquisa,
dizem que os novos fósseis fornecem um vislumbre de um estágio anterior da evolução desses carnívoros bizarros do Gondwana, a massa de terra austral. “O T-rex se tornou uma figura de tanto destaque quando se fala do Cretáceo que a maior parte das pessoas nem se dá conta de que nenhum tiranossauro jamais colocou as patas em um continente do sul”, declarou Sereno. O que se via lá eram dinossauros carnívoros muito peculiares; alguns deles não se parecem em nada como o “rei tirano”, apesar de compartilhar de seu gosto por carne fresca.
O Kryptops palaios, ou “rosto velho escondido”, tem focinho curto e recebeu este nome devido à cobertura em forma de chifre que aparentemente escondia todo o seu rosto. “A melhor maneira de imaginarmos os hábitos de alimentação do Kryptops é compará-lo a uma hiena veloz de duas patas que mastigava e dilacerava carcaças”, observa Brusatte. Assim como membros de seu grupo (chamado de abelissaurídeos) surgidos posteriormente na América do Sul e na Índia, o Kryptops tinha mandíbulas curtas reforçadas com dentes pequenos que seriam mais adequados para engolir entranhas e roer carcaças do que para pegar presas vivas. Com cerca de 7,6 metros de comprimento, o Kryptops foi um carnívoro voraz;
O Eocarcharia dinops, ou “tubarão de olhos sagazes do amanhecer”, contemporâneo do Kryptops e de porte similar ao dele, recebeu este nome devido a seus dentes em forma de lâmina e por ter a sobrancelha ossuda e proeminente. Diferentemente do Kryptops, seus dentes foram feitos para prejudicar presas vivas e arrancar partes do corpo. O Eocarcharia e seus aparentados (chamados de carcharodontossaurídeos) deram origem aos maiores predadores dos continentes austrais, comparando-se ao tiranossauro em tamanho – às vezes, até ultrapassando-o. A sobrancelha do Eocarcharia parece uma enorme faixa inchada de osso, conferindo-lhe olhar ameaçador.
“Ataques com o supercílio podem não estar longe da verdade”, observa Sereno. Ele e Brusatte sugerem no estudo que a sobrancelha robusta do Eocarcharia e seus aparentados pode ter sido usada como arma de ataque contra rivais, na disputa por direitos de acasalamento.
A área dos fósseis, onde hoje é o Níger, abrigava uma ampla gama de espécies bizarras. O Kryptops, assemelhado a uma hiena, o Eocarcharia, com dentes de tubarão, e Suchomimus (“imitador de corcodilo”), comedor de peixes com uma espécie de vela nas costas, formam um trio carnívoro que caracteriza o período cretáceo na África e possivelmente em outras massas de terra do sul do planeta.
A presa principal dele era o Nigersaurus, herbívoro de pescoço comprido que se alimentava junto do solo, e viviam lado a lado com o enorme crocodilo extinto apelidado de “SuperCroc” (Sarcosuchus). Naquele tempo, o continente africano fazia parte do Gondwana e estava apenas começando a se separar da América do Sul.
Entre os financiadores da pesquisa estão a National Geographic Society, a David and Lucile Packard Foundation, a Pritzker Foundation e a Women’s Board da universidade de Chicago.***
A dissertação científica está disponível (em inglês) no site app.pan.pl. Para obter mais informações a respeito de dinossauros recém-descobertos, as espécies que foram suas contemporâneas, o hábitat no Cretáceo e a expedição que descobriu os fósseis, visite projectexploration.org.
Ouça a entrevista com o paleontologista Paul Sereno.

Achado fóssil que seria o "elo perdido" do crocodilo


Uma equipe de paleontólogos brasileiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) anunciou nesta quinta-feira a descoberta do fóssil de uma espécie pré-histórica de crocodilo, conhecida por crocodilomorfus, no Rio de Janeiro, informou a agência Reuters.

De acordo com os pesquisadores, a nova espécie, batizada de Montealtosuchus arrudacamposi, representa o "elo perdido" na evolução dos crocodilos desde o seu início, explicando a relação entre as espécies que habitaram a Terra na pré-história e as mais recentes.
A espécie é um crocodilomorfus de tamanho médio, medindo cerca de 1,7 m da cabeça à cauda, e teria habitado a Terra no período Cretáceo, há 80 milhões de anos.
O paleontologista Ismar de Souza Carvalho acredita que a descoberta "é fantástica porque seria o elo de ligação entre os crocodilos primitivos, que viveram na época dos dinossauros, entre 80 e 85 milhões de anos atrás, e as espécies modernas".
Integrante da família Peirosauridae, o Montealtosuchus arrudacamposi era um predador terrestre muito ágil, que tinha hábitos diferentes dos crocodilos atuais, mas possuia muitas semelhanças no formato e estrutura do corpo, apesar de ter os membros mais compridos.
O fóssil foi encontrado em 2004, perto da torre de Monte Alto, no Estado de São Paulo, e recebeu o nome de Arruda Campos, em homenagem ao paleontólogo Antonio Celso de Arruda Campos, que liderou as escavações. A nova espécie faz parte de uma série de importantes descobertas feitas nos últimos anos por pesquisadores no Brasil e na Argentina.
Redação Terra

Estudo:sapo gigante podia devorar bebes dinossauros


Uma equipe de arqueólogos americanos encontrou o fóssil de um sapo pré-histórico gigante, que seria capaz de comer filhotes de dinossauro existentes em sua época. O "sapo diabo", como foi batizado, além de ser do tamanho de uma bola de boliche, possuia uma grande boca e mandíbulas poderosas.O animal, que recebeu o nome científico de Beelzebufo - uma mistura de "Belzebu" com "sapo", em latim - pesava cerca de 4,54 kg e media 40,6 cm de comprimento. Ele foi achado em Madagascar, na África, por pesquisadores da Stony Brook University, de Nova York.
A descoberta foi divulgada na edição de hoje do jornal Proceedings of the National Academy of Sciences.
O arqueólogo David Krause, um dos responsáveis pelas escavações, informou que o anfíbio era capaz de comer dinossauros recém-nascidos. Maior do que qualquer sapo vivo atualmente, ele também pode ter sido o maior da espécie em todos os tempos.
Para Krause, "não é impossível que o Beelzebufo abatesse lagartos, mamíferos, sapos menores e até dinossauros recém-nascido". "Deve ter sido um bicho bem malvado", confirmou Susan Evans, paleontóloga do University College de Londres, que também participou da pesquisa.
Segundo o arqueólogo, "este sapo, se tivesse semelhanças com os familiares que vivem hoje no continente, teria hábitos um tanto quanto vorazes", afirmou.
Krause informou que os primeiros ossos do sapo diabo foram encontrados em Madagascar, na costa da África, em 1993, mas somente agora conseguiram juntar fragmentos suficientes para chegar ao que realmente teria sido o animal. A criatura teria habitado o período Cretáceo, há 70 milhões de anos, em uma região onde também foram achados fósseis de dinossauros e crocodilos.
O Beelzebufo provavelmente vivia num ambiente semi-árido e caçava usando sua camuflagem, saltando de forma inesperada sobre suas presas. Embora fosse o rei dos sapos, o animal não é o maior anfíbio que já existiu. Animais como o Prionosuchus, do período Permiano (que terminou há 250 milhões de anos), pareciam crocodilos e chegavam a 9 metros.
O maior animal da espécie encontrado atualmente no planeta é o sapo Golias, que habita o oeste da África e pesa pouco mais de 3 kg.

Suposto dinosauro contrabandeado no Peru era mastodonte banguela


A polícia do Peru cometeu uma gafe paleontológica ao afirmar, nesta terça (25), que havia encontrado uma mandíbula de dinossauro durante uma revista de rotina num ônibus em Arequipa, ao sul de Lima. Na verdade, o fóssil que um dos passageiros carregava ilegalmente não passa de um mastodonte, primo dos elefantes que habitou nosso continente na Era do Gelo.
A conclusão é da paleontóloga especializada em mamíferos antigos Lílian Paglarelli Bergqvist, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ao ver a fotografia enviada pelo G1, a pesquisadora não titubeou: "Ah, isso é elefante, com certeza. Não tem nada de dinossauro aí."

Bergqvist diz que os dentões preservados são os terceiros molares de um mastodonte, que deve ter vivido durante o Pleistoceno (nome dado pelos cientistas à era glacial que começou há 1,8 milhão de anos e acabou há 10 mil anos). Aparentemente trata-se de um animal velho, que perdeu os demais dentes ao longo da vida.

Para se ter uma idéia, os dinossauros são dezenas de milhões de anos mais antigos, tendo desaparecido da Terra há 65 milhões de anos. Fósseis de mastodontes, que tinham trombas e presas de marfim que lembram as dos elefantes modernos, são abundantes no Nordeste e em outras regiões do Brasil.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Novidades que vem por ai

Bom galera agora que estamos num mês novo vou começar a postar assuntos mas enteresantes e logo logo terei mais novidades para vocês
-Postarei notiçias novinhas em folhas
-Novas postagen sobre Dinossauros diferentes e os mais conheçidos
-postarei o link do site do download do game
Jurassic Park Operation Genesis
- e muito mais

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Yunnanosaurus


Nome Científico: Yunnanosaurus huangi
Tamanho: 5,5 7,7 de compri aproximadamente
Ordem, Subordem, Familha: Saurichia, Sauropodomorpha, Yunnanosauridae
Alimentaçao: Herbivóra
Peso: 500 a 750 quilos
Local: Ásia (república popular da China)
Periodo: iniçio do Jurassico
O yunnanossauro era um herbívoro quadrúpede de pescoço longo que caminhava pesadamente em meio à vegetação do sul da China. Ele dispunha de mais de 60 dentes em forma de colher que eram mantidos afiados ao se desgastarem em contato mútuo enquanto o animal mastigava. Esse sistema era diferente do adotado por seus parentes prossaurópodes, que tinham dentes em forma de folha que se desgastavam em contato com o alimento mastigado. Os dentes avançados do yunnanossauro se assemelhavam aos dos saurópodes, os herbívoros dominantes dos períodos jurássico médio e tardio.
O nome do yunnanossauro é referência à província chinesa de Yunnan. Em 1939, Young Chung Chien descobriu diversos esqueletos parciais e Wang Tsu Yi os escavou. Young descreveu o Yunnanosaurus huangi em 1942: era um animal pequeno, com corpo de construção leve. Nove anos mais tarde, ele descreveu uma segunda espécie, o Yunnanosaurus robustus, maior e de construção mais pesada. Depois que os fósseis foram estudados, constatou-se que o exemplar maior era um adulto da mesma espécie que o exemplar menor.
Fósseis de pelo menos 20 animais de diversos tamanhos foram encontrados na formação Lufeng, na República Popular da China. Depois que esses esqueletos forem estudados e descritos, deveremos saber mais sobre esse dinossauro.

domingo, 20 de julho de 2008

Comunidade no orkut


Pessoal entrem na minha Comunidade no Orkut Vale dos Fosseis e ir pelo link abaixo e super legal voçeis vão gostar
LINK- ABAIXO

http://www.blogger.com/www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=62290901&refresh=1

Saichania


Nome cientifíco: Saichania chulsanensis
Tamanho: 6.6 metros
Ordem,Subordem,Familha: Ornithischia, Thyreophora, Ankylosauridae
Peso: 7 ou mais toneladas aproximadamente
Alimentação: Herbivóra
Local: Ásia (Mongólia)
Periodo: Cretáçio
O saichania viveu há aproximadamente 80 milhões de anos, no deserto de Gobi, na Mongólia. Esse dinossauro foi descrito com base em um esqueleto parcial com blindagem preservada da forma que ela tinha quando o animal estava vivo. O dinossauro morreu em uma tempestade de areia e foi encontrado repousado sobre o ventre, em rocha arenosa. Em determinado momento, seu esqueleto completo deve ter estado presente, mas a erosão destruiu a maior parte da porção traseira. Diversos outros esqueletos parciais foram encontrados recentemente e eles facilitaram muito nosso entendimento sobre o animal.
O crânio do saichania era estranho, com placas blindadas curvas, fundidas no topo. O crânio também tinha esporões superiores que se curvavam ligeiramente para baixo e para trás. Esse dinossauro dispunha de duas coleiras ósseas com placas dotadas de cristas a elas fundidas. Placas semelhantes provavelmente cobriam o corpo e a cauda. O fim da cauda tinha um pequeno cajado ósseo com três placas. Os dentes eram pequenos e adequados a uma dieta de plantas macias. Os cientistas não sabem que plantas ele comia, já que a tempestade de areia que preservou o saichania não beneficiava a preservação de plantas. Elas devem ter sido plantas adaptadas a ambientes quentes e secos. Para enfrentar esse ambiente árido, o saichania deve ter umedecido o ar que respirava usando uma complexa passagem craniana de ar. Caso o ar não fosse umedecido, os pulmões e outros tecidos perderiam água e isso teria causado a morte do animal. Viver em um ambiente muito quente também requereria que o saichania processasse o calor corporal excedente. Isso era feito pela evaporação da umidade em sua passagem de ar. O processo se assemelha ao de um cachorro ofegando em um dia de calor.

Sintarso


Nome cientifico: Syntarsus kayentatae
Tamanho: 3 metros de compri. e 1 metro de altura aproximadamente
Ordem, Subordem, Familha: Saurichia, Theropoda, Podokesauridae
Peso: 85 a 97 quilos aproximadamente
Viveu: África (Zimbábue) e America do Norte (Estados Unidos)
Periodo: Inicio do Jurassico
Alimentaçao: Carnivóra
O ágil e veloz carnívoro sintarso era um predador de pequeno porte. Assemelhava-se fortemente ao celófise, do período triássico tardio, encontrado no Arizona e no Novo México. Os ossos da cabeça e as mandíbulas eram grandes, comparados aos do celófise, e o pescoço era mais curto. O sintarso era mais robusto e um pouco maior que o celófise.
As mandíbulas desse dinossauro dispunham de muitos dentes pequenos, serrilhados e em forma de lâmina, para dilacerar a carne das vítimas. O sintarso provavelmente se alimentava de outros pequenos répteis e de peixes, e vivia em rebanhos ao longo de rios. Como no caso do celófise, grande número de fósseis de sintarsos foi localizado na mesma área, o que sugere que fossem animais sociais.
O animal recebeu seu nome em função da junta do tornozelo (ou tarso). Sintarso quer dizer "junta fundida". Esse tornozelo lhe propiciava mais velocidade e resistência ao correr, o que era muito útil na hora de escapar dos predadores. As patas dianteiras eram pequenas e fracas, e as traseiras eram robustas. A cauda era grande e provavelmente rija. As proporções dos membros sugerem que o sintarso talvez se movimentasse por saltos, de maneira semelhante à dos cangurus. Esses saltos produziriam movimentos abruptos e imprevisíveis, o que lhe permitiria escapar de predadores.
Os muitos esqueletos localizados no Zimbábue têm duas formas de corpo: os machos eram menores e mais esbeltos, e as fêmeas maiores e mais robustas. Havia muito mais fêmeas do que machos.
Os ossos do sintarso tinham muitas células sangüíneas e vasos sangüíneos que se assemelhavam aos de pássaros e mamíferos. Isso pode significar que o sintarso fosse um dinossauro de sangue quente.
Acredita-se que o celófise é ancestral próximo do sintarso. As mudanças no sintarso incluem menor número de dentes; aberturas maiores no crânio, para músculos mandibulares maiores e mais fortes; pélvis e base da espinha mais fortes; e fusão das juntas do tornozelo. O sintarso parece mais poderoso que o celófise. Tendências semelhantes foram detectadas nos dinossauros predadores que surgiram no período jurássico. Isso resultou no desenvolvimento de predadores grandes e ferozes como o alossauro e seus parentes, milhões de anos mais tarde.

Prenocéfalo


Nome cientifico: Prenoçephale prenes
Tamanho: 2 metros de compri. e 1/2 de altura (ou mais ) aproximadamente
Ordem, Suborden, Familha: Ornithischia, Marginocephalía, Pachyçephalosauridae
Peso: 450 a 500 quilos
Alimentação: Herbivóra
Viveu: Ásia (Mongólia)
Periódo: Cretáçio
Um crânio quase completo e a maior parte do esqueleto de um prenocéfalo foram localizados. Esses fósseis estavam bem preservados e são alguns dos melhores materiais já localizados sobre dinossauros. O material foi recolhido durante as expedições conjuntas da Polônia e Mongólia ao deserto de Gobi. O animal foi nomeado e descrito em 1974.
O nome prenocéfalo quer dizer "cabeça curva", em referência ao grande crânio em forma de domo. O domo era alto e arredondado na porção que recobria a caixa cerebral. O domo era tão grande que recuava até o folho na parte de trás do crânio. O animal tinha muitos calombos e cristas ósseas na superfície do domo, rosto e bochechas. Os ossos do crânio eram reforçados e fundidos de forma bem estreita.
É possível que a visão do prenocéfalo fosse excelente pois suas aberturas oculares eram grandes. Os dentes eram simples e ele era um herbívoro que provavelmente se alimentava de folhas macias ou de frutas. Também é provável que comesse insetos, se conseguisse apanhá-los.
Como seus parentes estegoceras e paquicefalossauro, o prenocéfalo provavelmente usava seu domo para disputas de cabeçadas. A espessa cobertura craniana protegia o cérebro contra danos em caso de colisões fortes

Braquilofossauro


Nome cientifico: Brachylophosaurus canadensis (lagarto de crista curta)
Tamanho: Compri. 9 metros altura.3 metros
Ordem, Subordem, Familha: Ornithischia, Ornithopoda, Hadrosauridae
Alimentação: Herbivóra
Peso: Não informado ainda (calma estou a procura)
Viveu: America do Norte (Canadá, Estados Unidos)
Período: Cretáçio
Um dos mais incomuns dos dinossauros providos de bicos do período cretáceo tardio era o braquilofossauro (réptil de cristas curtas). Esse hadrossaurídeo foi descoberto e nomeado por Charles Sternberg, de Ottawa, Canadá, em 1953. Em algumas características ele se assemelha aos demais hadrossaurídeos, dispondo de muitos dentes funcionais e de substituição e de um focinho que se abre em um bico largo, como o de um pato. Mas o braquilofossauro tinha uma crista larga, chata e em formato de escudo no topo da cabeça, diretamente sobre os olhos. Essa crista ossuda é diferente das cristas de todos os demais hadrossaurídeos.
A maioria das cristas dos hadrossaurídeos (dos arcos e calombos simples vistos nos hadrossaurinos às elaboradas cristas ocas encontradas nos lambeossaurinos) podem estar relacionadas ao comportamento do animal. Seus possíveis usos seriam disputas de força em defesa de território ou pela conquista de fêmeas, ou elas poderiam ser usadas para evitar esse tipo de disputa. O braquilofossauro parece ter se envolvido em disputas de empurrões com outros membros da espécie, usando a cabeça como aríete. O comportamento se enquadra ao que se conhece dos outros hadrossaurídeos.
O bico superior do braquilofossauro era maior e mais largo do que o de outros dinossauros da mesma época. O bico superior também se curvava para baixo no ponto em que a cobertura óssea se fixava a ele. A mandíbula inferior tinha um osso pré-dental coberto por um bico espesso. Como outros grandes ornitópodes, o braquilofossauro usava esse bico para arrancar folhas de arbustos e galhos baixos de árvores.
O braquilofossauro tinha muitos dentes por trás de seu bico, para mastigar plantas. Como outros hadrossaurídeos (e muitos ornitópodes), a mastigação era realizada por meio de um movimento incomum das mandíbulas superiores, usando os grandes músculos das mandíbulas na porção traseira do crânio. Quando os dentes inferiores e superiores entravam em contato, a mandíbula superior se movia ligeiramente para o lado, a fim de permitir que choques entre dentes fossem evitados. Dessa forma, os hadrossaurídeos eram capazes de mastigar com um movimento lateral, semelhante ao usado por vacas e cavalos. As bochechas musculosas impediam que o alimento caísse pela lateral da boca. O braquilofossauro tinha braços muito longos. A razão para isso é desconhecida. Esses braços eram, no entanto, mais curtos que os da maiassaura ou os do prossaurolofo, parentes próximos do braquilofossauro

Erlikossauro


Nome cientifico: Erlikosaurus andrewsi
Tamanho: 6 metros de compr. altura nao informada
Ordem, Subordem, Familha: Saurichia,Segnosauria, Segnosauridae
Alimentação: Herbivóra
Peso: NÃO informado
Viveu: Ásia (Mongólia)
Periodo: Cretáçeo
Em 1980, Altangerel Perle nomeou o Erlikosaurus andrewsi, em menção ao demônio Erlik, da mitologia mongol, e ao paleontologista Roy Chapman Andrews. O animal era parente próximo do segnossauro. O erlikossauro é o único segnossaurino localizado com um crânio incluído, o que o torna um espécime muito importante. Infelizmente, não foram localizadas outras partes do esqueleto desse dinossauro.
Os ossos do pé do animal eram mais esguios que os do segnossauro. O erlikossauro pode ter sido um animal menor, mais leve. A frente do focinho não tinha dentes e os ossos do crânio demonstram que o erlikossauro (e, possivelmente, outros segnossaurinos) dispunham de um bico ósseo para recolher plantas.
Os dentes do erlikossauro demonstram que se tratava de um herbívoro. A maneira pela qual ele usava as garras grandes, finas e esguias de seus pés continua a ser um mistério. Talvez elas fossem úteis quando o animal precisasse atravessar rios.
O segnossaurino Enigmosaurus mongoliensis é conhecido apenas com base em uma parte da pélvis e foi localizado na mesma região que o erlikossauro. Por conta do parentesco estreito entre o segnossauro e o erlikossauro, os cientistas acreditam que a pélvis do erlikossauro se assemelhasse à do segnossauro. A pélvis do enigmossauro era muito diferente da pélvis do segnossauro, por isso o paleontologista Rinchen Barsbold não acreditava que ela pertencesse ao erlikossauro. Os dinossauros são sempre surpreendentes e os cientistas podem vir a constatar um dia que o erlikossauro e o enigmossauro eram o mesmo animal.

Mutaburrrassauro


Nome científico : Muttaburrassaurus langdoni (lagarto de muttaburra)
Tamanho: 7 metros de compr. e 2,58 de altura aproximadamente
Alimentação: Herbivóra
Ordem, Subordem, Familha: Ornithischia, Ornithopoda, Iguanodontidae
Peso: (calma ainda estou procurando)
Viveu: Australia
Período: Inicio do Cretáçeo
O mutaburrassauro, ou "réptil de Muttaburra", é um dos ornitópodes recentemente descobertos na Austrália, e um dos fósseis mais conhecidos do país. Existem apenas alguns esqueletos e crânios incompletos. Tratava-se de um grande animal, apenas ligeiramente maior que o iguanodonte europeu e quase do tamanho do ouranossauro da África Ocidental. Esses dois animais eram provavelmente parentes próximos do mutaburrassauro.
O mutaburrassauro viveu durante o início do período cretáceo no oeste da Austrália. Provavelmente caminhava e corria sobre as patas traseiras, mas repousava sobre quatro patas. Não foi localizada uma mão completa, de modo que não se sabe se ele dispunha de um esporão no dedão, como o ouranossauro e o iguanodonte. A larga cabeça do mutaburrassauro parecia com a de muitos outros ornitópodes de grande porte de sua época, mas apresentava um grande arco sobre o focinho, diferente do que os demais ornitópodes de grande porte apresentavam, excetuados os hadrossaurídeos, que tinham narizes semelhantes. As porções frontais das mandíbulas não dispunham de dentes e tinham uma cobertura espessa quase como nos bicos de pássaros e nas tartarugas. O bico era usado para arrancar folhas e frutas de arbustos e de galhos baixos de árvores. A parte de trás das mandíbulas apresentava muitos dentes grandes, usados para dilacerar alimentos. O estômago do mutaburrassauro parece ter sido grande - ele provavelmente precisava disso para digerir sua dieta de plantas.
O mutaburrassauro e seus parentes iguanodonte, ouranossauro e probactrossauro demonstram que esses grandes ornitópodes tinham presença mundial. São os mais conhecidos do começo do período cretáceo, antes do surgimento dos dinossauros dotados de bicos mais pronunciados. Quando estes se desenvolveram, houve em um declínio entre os demais ornitópodes, entre os quais o mutaburrassauro.

Camarassauro



Nome científico: Camarasaurus -nao informado ainda atualizaçao breve -(lagato câmara)
Tamanho: 18 metros
Alimentação: Herbivóra
Peso: 25 toneladas ou mais aproximadamente
Viveu: America do Norte
Período: Jurassico

O camarassauro era provavelmente o mais comum dos dinossauros saurópodes na Formação Morrison do período jurássico tardio, na América do Norte. O grande animal herbívoro de 25 toneladas era forte e robusto, com pernas poderosas, pescoço e cauda bem desenvolvidos e cabeça arredondada. Profundos bolsões ou câmaras nas vértebras do camarassauro serviam para reduzir o peso de seu esqueleto sem reduzir sua força. Foram esses bolsões que deram origem de seu nome, "réptil câmara".
As características mais incomuns do camarassauro estão na cabeça. Os grandes ossos das mandíbulas contavam com musculatura poderosa, e os dentes eram incomumente grandes para um saurópode: tinham o tamanho de cinzéis, com pontas afiadas que despedaçavam a comida consumida. O camarassauro provavelmente se alimentava de plantas duras e rijas. Seus parentes, o apatossauro e o diplodoco, com dentes pequenos e fracos, provavelmente comiam plantas macias e tenras. Com olhos e narinas grandes, o camarassauro era alerta e ativo. Como outros saurópodes, provavelmente se movia em rebanhos. Vivia em terreno aberto, árido ou semi-árido, na América do Norte.
Uma pélvis de camarassauro, da escavação Cleveland-Lloyd, no Utah, mostrava grandes lacerações no osso, resultado de um ataque de alossauro. O alossauro era seu mais feroz inimigo, mas um camarassauro adulto era tão maior que o adversário que raramente recebia ataques. Um esqueleto completo de um camarassauro jovem foi escavado no Monumento Nacional do Dinossauro, no Utah. Esqueletos como esse são raros. Talvez os jovens saurópodes ganhassem tamanho adulto rapidamente e isso faça com que haja pouca chance de encontrá-los no registro fóssil.
Uma reviravolta interessante na trajetória do camarassauro é que um crânio do animal foi colocado por engano no esqueleto de um apatossauro no Museu Carnegie de História Natural. O erro não foi corrigido por 75 anos

Dinossauros o Retorno

Essa com certeza é uma pergunta que vem "martelando" a cabeça de muitas pessoas desde a estréia do filme JURASSIC PARK .

- Será que a história do filme poderia tornar-se realidade?

Bem. . . ,talvez, num futuro não muito longe...
Infelizmente a tecnologia que dispomos atualmente ainda está longe de realizar os milagres mostrados no filme. Sabemos que, em teoria, se dispuséssemos do DNA, ou seja, o código genético dos dinossauros, talvez pudéssemos criar um embrião. O principal problema é que até hoje ninguém conseguiu extrair o DNA intacto desses animais. Alguns pesquisadores tentaram retirá-lo de fósseis de dinos mas não tiveram resultados muito satisfatórios. Conseguiram apenas poucos fragmentos. Também já utilizaram o método mostrado no filme, tentando extraí-lo de mosquitos preservados em âmbar. O desapontamento foi o mesmo. Até o momento conseguir DNA intacto de dinossauro parece praticamente impossível para os geneticistas e paleontólogos envolvidos nesse trabalho.

- Mas e se eles conseguissem? Então teríamos um dinossauro vivo?

Ainda seria extremamente complicado. Devemos lembrar que o embrião seria o primeiro passo. Para que ele pudesse se desenvolver seria necessário um ovo com as mesmas propriedades dos ovos originais dos dinossauros. Como nenhum animal atual tem esse tipo de ovo, provavelmente teríamos de desenvolver uma versão sintética que conseguisse suprir as necessidades do embrião durante seu desenvolvimento.

- Mas e se conseguíssemos o ovo, daí teríamos o dinossauro?

Mesmo conseguindo criar o embrião e desenvolvê-lo em um ovo sintético, devemos lembrar que o planeta mudou muito nos últimos 65 milhões de anos. O clima está diferente, o ambiente, a vegetação. Seria muito difícil conseguir um local apropriado para a sua sobrevivência. Além disso o animal poderia não ter defesas orgânicas contra as bactérias e vírus atuais. Portanto não devemos ficar afoitos com a idéia de termos dinossauros vivos por um longo tempo. O processo é difícil demais para a tecnologia que dispomos na atualidade. Devemos agora nos contentar em vê-los nos livros, nos filmes e nos programas.
Recentemente alguns cientistas descobriram uma múmia congelada de mamute na tundra siberiana. Já falam em clonar o animal. Talvez com o mamute as coisas sejam um pouco diferentes. O mamute é um animal muito mais recente se comparado aos dinossauros. Além disso o corpo encontrado estava tão bem preservado que ainda conservavam pêlos, carne e órgãos. Provavelmente será mais fácil extraírem seu DNA. E, por último, o mamute tem um parente próximo ainda vivo, o elefante, cuja fêmea poderia servir de barriga de aluguel para o bebê milenar. . .
Mas a questão é: para quê trazer um animal extinto de volta? Apenas para satisfazer nosso ego? Afinal eles tiveram sua chance. Viveram por milhões de anos e infelizmente a natureza os escolheu para a extinção. . .
Será que temos esse direito?

Segnossauro


Nome científico: Segnosaurus galbinensis (Lagarto vagaroso de Galbin)
Tamanho: Estimado 6 metro de compr. e 2,55 metros de altura aproximadamente
Ordem, Subrdem, Familha: Saurichia, Segnosauria, Segnosauridae
Alimentação: Ate agora deduz que seja carnivoro ou ónivoro
Peso: Aproçimadamente 400 ou 450 quilos
Viveu: Ásia (Mongólia)
Período: Cretáçeo
Uma das mais importantes descobertas das expedições paleontológicas conjuntas Mongólia-União Soviética, nos anos 70, foi a de todo um novo grupo de dinossauros, os segnossaurídeos. O Segnosaurus galbinensis, ou "lagarto vagaroso de Galbin" (uma região do deserto de Gobi), foi descrito inicialmente pelo paleontologista mongol Altangerel Perle, em 1979. Era um saurísquio tão incomum que terminou classificado em família própria, a dos segnossaurídeos.
O animal demonstrava combinação incomum de características de ornitísquios, terópodes e prossaurópodes. Sua pélvis se assemelhava à dos dromoeossaurídeos, ainda que fosse bem maior. O segnossauro tinha pés com garras longas e esguias, como as dos terópodes, e tornozelos que também lembravam os dos terópodes, embora apresentassem quatro e não três dedos em cada pé. Os dentes, ainda que existissem em grande número e fossem pequenos, também se assemelhavam aos de alguns terópodes.
A pélvis do segnossauro era muito larga, o que lhe dava costas bem largas. A pélvis dos terópodes era estreita. Seus pés não eram de fato pés de terópodes. O parente erlikossauro tinha um bico semelhante ao dos prossaurópodes, e o segnossauro provavelmente também tinha um. Depois de longo estudo, a conclusão foi a de que os dentes dos segnossauros tinham mais em comum com os dos prossaurópodes do que com os dos terópodes. Esses e outros traços sugerem que seu parentesco com os saurópodes e prossaurópodes era mais estreito do que com os terópodes.
Segnossauros foram encontrados em diversos locais da Mongólia e da China, e existe um possível exemplar de erlikossauro em Alberta. O misterioso dinossauro Therizinosaurus cheloniformis, conhecido apenas com base em patas dianteiras com garras de até 90 centímetros, foi inicialmente classificado como tartaruga, mas era provavelmente um segnossauro imenso. A maioria dos segnossaurídeos (segnossauro, Erlikosaurus andrewsi e Enigmosaurus mongoliensis) foram encontrados em rochas do começo e da metade do período cretáceo tardio. O Nanshiungosaurus brevispinus, da China, pode ser mais recente, e o therizinossauro era ainda mais recente.
Não se conhece o estilo de vida do segnossauro e de seus parentes. Os dentes demonstram que eram provavelmente herbívoros. Podem ter tido barrigas grandes para a digestão de plantas. Talvez se assemelhassem a grandes prossaurópodes e, provavelmente, caminhavam de quatro a maior parte do tempo. Podem ter sido semelhantes a ursos ou a mamíferos extintos da Era Glacial conhecidos como preguiças. Os segnossaurídeos provavelmente não corriam muito. Se suas mãos dispunham de garras como as dos therizinossauros, elas poderiam ter sido usadas como armas contra predadores como o alectrossauro, que provavelmente caçava o segnossauro.

Therizinossauro


Nome científico: Therizinossauro cheliniformis (réptil com foice, semelhante a uma tartaruga)
Tamanho: Desconheçido
Alimentação: Desconheçida
Peso: Não informado ou desconheçido
Viveu: Ásia (Mongolia)
Período: Cretáçeo

Em 1948, diversos ossos com garras gigantes foram encontrados por uma equipe de cientistas soviéticos e mongóis na bacia de Nemegt, no deserto de Gobi, Mongólia. Como a forma das garras se assemelhava a de algumas tartarugas, e foram encontradas em companhia de ossos grandes e chatos, os pesquisadores acreditavam inicialmente que os ossos pertencessem a uma tartaruga gigante. Por isso, o espécime recebeu o nome Therizinosaurus cheloniformis ("réptil com foice, semelhante a uma tartaruga"), escolhido pelo famoso paleontologista soviético E. A. Maleyev.
Outras descobertas de garras semelhantes, entre as quais a de um osso parcial, provaram que as garras pertenciam a um dinossauro. Os ossos grandes e chatos não eram parte de uma tartaruga, mas sim das costelas de um dinossauro. A característica mais interessante dessas garras é o tamanho. Uma porção óssea de garra tem comprimento de 70 centímetros. Em vida, a garra teria sido recoberta de um material ósseo como o que recobre os chifres, tornando-a ainda mais longa. Essa garra pode ter pertencido a um segnossauro de porte muito grande.
Infelizmente, os restos do therizinossauro são escassos e não pertencem a partes do esqueleto que ofereçam muitas informações (como o crânio ou os quadris). Além disso, eles estão despedaçados demais para que os cientistas possam fazer idéia da forma ou do estilo de vida do animal. Por isso, não se sabe que aparência ele tinha e a que família pertencia, mas muitos paleontologistas o classificam como segnossaurídeo.
Os cientistas esperam encontrar mais fósseis que os informem melhor sobre o animal. Outra grande garra foi encontrada em Níger, na África, mas não se sabe se ela se relaciona ao therizinossauro.

sábado, 19 de julho de 2008

Brachiossauro



Nome Científico: Brachiosaurus brancai, Brachiosaurus altithorax e Brachiosaurus nougared (lagarto de braço).
Tamanho: 25 metros de comprimento e 22 de altura aproximadamente.
Alimentação: Herbivóra
Peso: 38 toneladas aproximadamente.
Viveu: América do Norte África.
Período: Jurássico


Braquiossauro, por muito tempo o maior dos dinossauros descobertos é hoje um dos mais famosos saurópodes. Viveu no período Jurássico na América do Norte e África, pastava na copa das árvores como as grandes coníferas da época com ajuda de seu pescoço descomunal. Braquiossauro significa "lagarto braço" e provém do grego, foi escolhido porque o animal possuía as pernas da frente maiores que as de trás aumentando ainda mais o seu tamanho. Pertence ao grupo dos saurópodes, ou seja, dinossauros gigantes de pescoço longo que eram herbívoros, passava o dia comendo plantas e chegava a ingerir mais de 100 quilos de plantas por dia para manter seu metabolismo que devia ser regado com sangue quente e não sabgue frio como nos répteis atuais. Segundo estudo um dinossauro como o brachiosaurus com sangue quente chegaria a seu tamanho máximo em 10 anos, já um dinossauro de mesmo tipo de sangue frio levaria 100 anos pra chegar ao porte máximo. Antes da descoberta de titanossaurideos gigantes como o argentinosaurus, o braquiossauro era o maior dinossauro já descoberto e por isso foi estrela de muitos filmes e também aparecia em revistas e livros com muita freqüência. Apareceu em Jurassic Park e Jurassic Park 3, no filme Dinossauro da Disney, documentário Walking with Dinosaurs episódio 2 e muitos de dinossauro menos conhecidos trazem o braquiossauro. As revistas que falam de dinossauros sempre comentam sobre ele e muitos brinquedos foram baseados nele, inclusive de marcas conhecidas internacionalmente como Carnegie Collection.
Muitas espécies de brachiosaurus foram descritas e algumas depois excuídas da lista de espécies válidas, restando B. altithorax, B. brancai e B. nougaredi sendo que o dinossauro descrito como Giraffatitan brancai é sinônimo de B. brancai.O brachiosaurus provavelmente engolia gastrólitos, pedras para ajudar a moer as plantas no estômago, que ao se chocarem trituravam o alimento ajudando na digestão. Uma de suas características é que na cabeça havia um tipo de crista ou calombo onde eram situadas as narinas do animal, sendo que essa aparência lhe rendeu o título de animal aquático por muito tempo. Essa teoria é ERRADA, ou seja NÃO deve ser levada em conta, os cientistas na época achavam que por ser enorme e pesado seu corpo não suportaria a vida terrestre, ficando submerso em águas profundas apenas com a cabeça pra fora e com as narinas ao alto do crânio facilitando a respiração. Lembrem-se que isto é uma teoria DESCARTADA, hoje em dia sabemos que ele era terrestre pois a pressão da água seria insuportável e acabaria esmagando seus pulmões, e a crista com narinas recebeu a seguinte teoria, seria usada como um meio de tubo de ressonância para fazer ruídos.
Até os dias atuais o maior esqueleto fóssil já montado completamente é o de um Brachiosaurus encontrado na África por paleontólogos alemães e enviado à Berlim. Agora está no Museu de Berlim (foto abaixo) exposto ao público, o que deve ser incrível de ser observado.

Gallimimus



Nome Científico: Gallimimus bullatus (imitador de galinha).
Tamanho: 6 matros de comprimento e 3 de altura aproximadamente.
Alimentação: Onívora
Peso: Cerca de 250 a 400 quilos.
Viveu: Mongolía
Período: Cretáçeo
Descoberto em 1970 na Mongólia, mais precisamente no deserto de Gobi, o Gallimimus bullatus é um dos mais famosos "dinossauros avestruz" já descoberto. Ele chegava a medir até 6 metros de comprimento, era de dieta onívora, ou seja comia tanto plantas como carne e ovos de dinossauros e pequenos animais. Seu nome de origem latina significa "Imitador de galinha". Esse nome foi concebido por três paleontólogos e paleontólogas dois anos após o descobrimento do fóssil, os paleontólogos eram R. Barsbold, H. Osmólska e E. Roniewicz. A espécie G. mongoliensis foi nomeada mas nunca confirmada, segundo estudos era menor chegando a 4 metros e agora já é considerada como sendo outro gênero de ornithomimosauridae.O galimimus tinha um corpo parecido com a avestruz em quase tudo, pequena cabeça, pernas longas e fortes para correr, bico desdentado, braços curtos com um a mão pequena e ao contrário da ave atual, anteriormente citada a cauda era longa. Usada para como contrapeso, a cauda ajudava na hora de correr, tanto para caçar quanto para fugir de predadores, pois o galimimus podia correr muito devido às longas pernas e poderosos músculos que eram muito bem distribuídos num corpo esguio. A possibilidade de que tivesse penas não é descartada, embora no fóssil nada demonstre ser penas.