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domingo, 20 de julho de 2008

Sintarso


Nome cientifico: Syntarsus kayentatae
Tamanho: 3 metros de compri. e 1 metro de altura aproximadamente
Ordem, Subordem, Familha: Saurichia, Theropoda, Podokesauridae
Peso: 85 a 97 quilos aproximadamente
Viveu: África (Zimbábue) e America do Norte (Estados Unidos)
Periodo: Inicio do Jurassico
Alimentaçao: Carnivóra
O ágil e veloz carnívoro sintarso era um predador de pequeno porte. Assemelhava-se fortemente ao celófise, do período triássico tardio, encontrado no Arizona e no Novo México. Os ossos da cabeça e as mandíbulas eram grandes, comparados aos do celófise, e o pescoço era mais curto. O sintarso era mais robusto e um pouco maior que o celófise.
As mandíbulas desse dinossauro dispunham de muitos dentes pequenos, serrilhados e em forma de lâmina, para dilacerar a carne das vítimas. O sintarso provavelmente se alimentava de outros pequenos répteis e de peixes, e vivia em rebanhos ao longo de rios. Como no caso do celófise, grande número de fósseis de sintarsos foi localizado na mesma área, o que sugere que fossem animais sociais.
O animal recebeu seu nome em função da junta do tornozelo (ou tarso). Sintarso quer dizer "junta fundida". Esse tornozelo lhe propiciava mais velocidade e resistência ao correr, o que era muito útil na hora de escapar dos predadores. As patas dianteiras eram pequenas e fracas, e as traseiras eram robustas. A cauda era grande e provavelmente rija. As proporções dos membros sugerem que o sintarso talvez se movimentasse por saltos, de maneira semelhante à dos cangurus. Esses saltos produziriam movimentos abruptos e imprevisíveis, o que lhe permitiria escapar de predadores.
Os muitos esqueletos localizados no Zimbábue têm duas formas de corpo: os machos eram menores e mais esbeltos, e as fêmeas maiores e mais robustas. Havia muito mais fêmeas do que machos.
Os ossos do sintarso tinham muitas células sangüíneas e vasos sangüíneos que se assemelhavam aos de pássaros e mamíferos. Isso pode significar que o sintarso fosse um dinossauro de sangue quente.
Acredita-se que o celófise é ancestral próximo do sintarso. As mudanças no sintarso incluem menor número de dentes; aberturas maiores no crânio, para músculos mandibulares maiores e mais fortes; pélvis e base da espinha mais fortes; e fusão das juntas do tornozelo. O sintarso parece mais poderoso que o celófise. Tendências semelhantes foram detectadas nos dinossauros predadores que surgiram no período jurássico. Isso resultou no desenvolvimento de predadores grandes e ferozes como o alossauro e seus parentes, milhões de anos mais tarde.

Therizinossauro


Nome científico: Therizinossauro cheliniformis (réptil com foice, semelhante a uma tartaruga)
Tamanho: Desconheçido
Alimentação: Desconheçida
Peso: Não informado ou desconheçido
Viveu: Ásia (Mongolia)
Período: Cretáçeo

Em 1948, diversos ossos com garras gigantes foram encontrados por uma equipe de cientistas soviéticos e mongóis na bacia de Nemegt, no deserto de Gobi, Mongólia. Como a forma das garras se assemelhava a de algumas tartarugas, e foram encontradas em companhia de ossos grandes e chatos, os pesquisadores acreditavam inicialmente que os ossos pertencessem a uma tartaruga gigante. Por isso, o espécime recebeu o nome Therizinosaurus cheloniformis ("réptil com foice, semelhante a uma tartaruga"), escolhido pelo famoso paleontologista soviético E. A. Maleyev.
Outras descobertas de garras semelhantes, entre as quais a de um osso parcial, provaram que as garras pertenciam a um dinossauro. Os ossos grandes e chatos não eram parte de uma tartaruga, mas sim das costelas de um dinossauro. A característica mais interessante dessas garras é o tamanho. Uma porção óssea de garra tem comprimento de 70 centímetros. Em vida, a garra teria sido recoberta de um material ósseo como o que recobre os chifres, tornando-a ainda mais longa. Essa garra pode ter pertencido a um segnossauro de porte muito grande.
Infelizmente, os restos do therizinossauro são escassos e não pertencem a partes do esqueleto que ofereçam muitas informações (como o crânio ou os quadris). Além disso, eles estão despedaçados demais para que os cientistas possam fazer idéia da forma ou do estilo de vida do animal. Por isso, não se sabe que aparência ele tinha e a que família pertencia, mas muitos paleontologistas o classificam como segnossaurídeo.
Os cientistas esperam encontrar mais fósseis que os informem melhor sobre o animal. Outra grande garra foi encontrada em Níger, na África, mas não se sabe se ela se relaciona ao therizinossauro.

sábado, 19 de julho de 2008

Gallimimus



Nome Científico: Gallimimus bullatus (imitador de galinha).
Tamanho: 6 matros de comprimento e 3 de altura aproximadamente.
Alimentação: Onívora
Peso: Cerca de 250 a 400 quilos.
Viveu: Mongolía
Período: Cretáçeo
Descoberto em 1970 na Mongólia, mais precisamente no deserto de Gobi, o Gallimimus bullatus é um dos mais famosos "dinossauros avestruz" já descoberto. Ele chegava a medir até 6 metros de comprimento, era de dieta onívora, ou seja comia tanto plantas como carne e ovos de dinossauros e pequenos animais. Seu nome de origem latina significa "Imitador de galinha". Esse nome foi concebido por três paleontólogos e paleontólogas dois anos após o descobrimento do fóssil, os paleontólogos eram R. Barsbold, H. Osmólska e E. Roniewicz. A espécie G. mongoliensis foi nomeada mas nunca confirmada, segundo estudos era menor chegando a 4 metros e agora já é considerada como sendo outro gênero de ornithomimosauridae.O galimimus tinha um corpo parecido com a avestruz em quase tudo, pequena cabeça, pernas longas e fortes para correr, bico desdentado, braços curtos com um a mão pequena e ao contrário da ave atual, anteriormente citada a cauda era longa. Usada para como contrapeso, a cauda ajudava na hora de correr, tanto para caçar quanto para fugir de predadores, pois o galimimus podia correr muito devido às longas pernas e poderosos músculos que eram muito bem distribuídos num corpo esguio. A possibilidade de que tivesse penas não é descartada, embora no fóssil nada demonstre ser penas.