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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Dinossauros do artico


"ATENÇAO:a postagen a seguir foi copiada e colada por causa da minha falta de tempo HJ"
Com mais umas passadas de pincel, o osso sobre o qual me debruçava de repente ficou nítido. Eu estava olhando para o focinho de um Pachyrhinosaurus, um dinossauro com chifres particularmente esquisito, parente raro do Triceratops. Não era o primeiro fóssil da criatura encontrado no Alasca, mas eu já podia ver nesse crânio partes que não haviam sido preservadas nos outros. Mais escavações revelaram os ossos e dentes de pelo menos três outras espécies de dinossauro. Levaria mais um ano para que eu me desse conta de que estávamos sentados em cima de mais sete crânios de Pachyrhinosaurus. Tinham idades parecidas e provavelmente haviam morrido juntos numa enchente ou outra catástrofe. Era a primeira evidência de que dinossauros ao norte do Círculo Polar Ártico tinham comportamento gregário.Eu havia chegado a esse penhasco sobre o rio Colville no verão de 2002, com colegas do Museu de História Natural de Dallas, da Universidade Metodista do Sul e da Universidade do Alasca, para escavar o crânio de um Pachyrhinosaurus que eu havia descoberto no ano anterior. O sítio tinha sido encontrado por pesquisadores da Universidade do Alasca, e agora, quase uma década depois, começávamos a achar que poderia conter um conjunto valioso de fósseis. Ninguém ainda escavou um esqueleto completo de dinossauro nesse sítio ou em qualquer outro no Alasca. Mesmo assim, meu grupo e outros paleontólogos conseguiram identificar, a partir de esqueletos parciais, ossos isolados, dentes e pegadas, oito espécies que ocuparam a região na mesma época . Todos vêm do período Cretáceo, que durou de 145 milhões a 65 milhões de anos atrás. A maioria desses fósseis data do final do Cretáceo, de 75 milhões a 70 milhões de anos atrás, cerca de 5 milhões de anos antes da extinção dos dinossauros.
Nosso trabalho ainda está no início, mas já começamos a obter alguns detalhes importantes sobre os grandes répteis que viviam no topo do mundo nessa época e as adaptações que lhes permitiram colonizar esse ambiente.O ElencoQuatro das espécies já encontradas comiam plantas, e as demais, pertencentes ao chamado grupo dos terópodes, predavam os vegetarianos e outras criaturas. A área mais rica do estado, tanto em herbívoros quanto em predadores, é a porção norte, conhecida como Ladeira Norte. O Edmontosaurus, membro do grupo dos hadrossauros, é o tipo mais comum da região e, portanto, é também o mais estudado. Os hadrossauros - dinossauros grandes e herbívoros - também são conhecidos como bicos-de-pato, devido a seu focinho largo e achatado. Diferentemente dos patos, no entanto, possuíam centenas de dentes, capazes de moer as plantas duras das quais se alimentavam. Eram capazes de ficar apoiados nas patas de trás para alcançar a folhagem mais alta, embora se deslocassem sobre quatro patas, talvez com um andar meio rebolado, porque os membros traseiros eram mais compridos que as dianteiros. Muitos hadrossauros no resto do mundo tinham enfeites na cabeça, ou cristas, mas não o Edmontosaurus. Com um peso que variava entre 1.400 kg e 1.800 kg, o Edmontosaurus está entre os maiores de seu grupo na América do Norte. Assim como os outros hadrossauros, eles eram animais sociais, que formavam rebanhos. É possível inferir isso por meio de seus ossos, que têm sido encontrados em pilhas em vários locais do norte do Alasca, como se grupos deles tivessem morrido numa inundação-relâmpago.Todos os dinossauros encontrados até agora no Alasca também foram descobertos em outras partes da América do Norte, de forma que não podemos destacar uma espécie que seja típica das regiões boreais. No entanto, encontramos menos variedades de dinossauro nessas latitudes. Esse padrão de redução da biodiversidade à medida que a latitude aumenta segue a tendência vista nas populações animais modernas e, assim como hoje, pode ser resultado da quantidade limitada de recursos existente no extremo norte.O Alasca não é o único local surpreendente a abrigar dinossauros. Nas proximidades do Pólo Sul, Judd Case e seus colegas do St. Mary\\'s College, Califórnia, encontraram registros de dinossauros em rochas de idade semelhante. Esses pesquisadores desenterraram restos fragmentários de terópodes, hadrossauros e diversos outros tipos de grande réptil. Patricia Vickers-Rich e Thomas Hewitt Rich, da Universidade Monash, Austrália, identificaram dinossauros que viveram perto do Pólo Sul num período muito mais antigo (ver "Resistência na Antártida", edição especial Dinossauros e Outros Monstros, junho de 2004).
Como Eles Foram Parar Lá?Como os dinossauros chegaram ao extremo norte do planeta? É mais que provável que eles tenham vindo da Ásia, porque as formas ancestrais de quase todas as famílias de dinossauros do Cretáceo encontrados na América do Norte existiram na Ásia. A maioria dos paleontólogos acredita que alguns desses animais tenham migrado através de uma ponte terrestre, exposta por uma queda no nível do mar, no lugar que hoje é o estreito de Bering . A configuração das placas continentais durante o Cretáceo sugere que o intervalo mais antigo durante o qual elas estiveram na posição certa aconteceu por volta de 100 milhões de anos atrás - e essa ligação deve ter sido exposta até três vezes durante o período.Alguns dos imigrantes provavelmente acabaram ficando no extremo norte, porque o ambiente ali supria suas necessidades. Outros continuaram rumo ao sul. Uma espécie, no entanto, parece ter tomado um caminho diferente: o Alamosaurus, dinossauro herbívoro de 20 metros de comprimento, teria chegado por uma rota migratória que vinha do sul - vestígios de seus ancestrais são encontrados na América do Sul e na África.O Alasca é feito de enormes blocos geológicos, alguns dos quais se originaram em pontos distantes de sua localização atual. Durante o Cretáceo, no entanto, muitos desses pedaços de terra já estavam perto de sua latitude atual, ou até mesmo mais para o norte. Assim, os fósseis de dinossauro encontrados no estado não foram seqüestrados de climas distantes depois da morte das criaturas e levados para lá a bordo de placas em movimento; eles efetivamente viveram em altas latitudes durante o Cretáceo. Mas será que ficavam lá o ano inteiro? E, se ficavam, como conseguiam?A resposta exige que saibamos como era o clima do Alasca há 70 milhões de anos. É bem verdade que o mundo era mais quente, mas o clima nas altas latitudes era desafiador da mesma forma, com invernos frios e cheios de neve e vários meses de escuridão. Dados climatológicos obtidos a partir de pólen, folhas e madeira fossilizados indicam que as florestas cretáceas do norte incluíam coníferas decíduas e um sub-bosque de plantas com flores, samambaias e cicadáceas. Hoje, florestas mistas de coníferas ocupam uma faixa climática ampla, mas bem-definida, na qual as temperaturas médias vão de 3oC a 13oC - o que sugere que a temperatura anual média do Alasca fosse similar.
Um dos aspectos surpreendentes do Ártico moderno é o ângulo de incidência da luz solar e a duração do dia. Ao norte do Círculo Ártico, a escuridão ocupa uma parte cada vez maior dos dias até o solstício de inverno (22 de dezembro), quando o sol não nasce. Durante o Cretáceo, o Alasca setentrional estava ainda mais ao norte do que hoje; portanto, os dinossauros que vivessem lá deveriam possuir mecanismos para lidar tanto com o frio quanto com a escuridão.Não sabemos explicar inteiramente como eles sobreviveram. Parece improvável que um hadrossauro de 10 metros fizesse um buraco no chão e hibernasse. No entanto, durante períodos de estresse ambiental, alguns animais conseguem reduzir suas taxas metabólicas para diminuir a necessidade de comida. Talvez os dinossauros árticos fizessem algo parecido sem atingir um estado "oficial" de hibernação. Na tentativa de explicar como os hadrossauros sobreviviam ao clima hostil, o já falecido Nicholas Hotton III, da Instituição Smithsonian, sugeriu que eles migravam milhares de quilômetros para encontrar forragem, temperaturas mais altas e melhores condições de luz. Mais tarde, outros pesquisadores usaram os caribus (renas norte-americanas) para apoiar teorias sobre a migração dos dinossauros do Ártico.Caribus ComparadosA fim de investigar a probabilidade de que isso tenha acontecido, eu e Roland Gangloff, do Museu da Universidade do Alasca, decidimos investigar se os caribus fornecem uma boa analogia. Primeiro, comparamos o tamanho do corpo de adultos e jovens em três rebanhos de caribus do Ártico. Descobrimos que os jovens atingem de 80% a 85% do tamanho dos adultos e de 53% a 74% de sua massa quando a migração começa.Então, analisamos os fósseis de hadrossauro. A estrutura celular dos ossos indica claramente que os animais pequenos eram filhotes de pelo menos um ano de idade. O comprimento dos ossos dos indivíduos jovens indica que eles tinham de 27% a 37% do tamanho de um adulto e 11% de sua massa. Os filhotes, portanto, eram relativamente muito menores com um ano de idade do que os caribus jovens à época de sua migração sazonal. Portanto, parece improvável que os hadrossauros do Ártico migrassem a grandes distâncias. No entanto, ainda não descobrimos ninhos ou ovos, que certamente seriam a evidência final de que os dinossauros permaneciam o ano inteiro no Alasca.
Mas, se ficavam por lá o ano inteiro, o que comiam durante os meses de inverno? Presumimos que os predadores continuassem a comer carne, porque os padrões de desgaste em seus dentes não sugerem uma mudança de dieta no decorrer do ano.Não sabemos exatamente de que se alimentavam os dinossauros herbívoros. Mas o Edmontosaurus nos oferece uma oportunidade de especular, porque sua distribuição ia do norte do Alasca ao Texas. Hoje, outro vertebrado herbívoro - o carneiro montês da América do Norte - tem um território comparável. A dieta dos carneiros das latitudes meridionais é mais restrita que a dos animais do norte, provavelmente porque os primeiros têm mais recursos disponíveis e podem se dar ao luxo de ser mais especializados. De forma análoga, os edmontossauros do norte podem ter tido uma dieta mais generalista que a de seus companheiros do sul.O Troodon é, no momento, o exemplo mais claro de adaptação ao frio. Esse pequeno dinossauro carnívoro, conhecido principalmente por seus dentes, é raro em localidades mais meridionais, como Alberta, Montana e Texas. Por outro lado, dentes isolados do animal são muito comuns no Alasca, o que sugere que a população era grande e difundida. O que diferencia o Troodon - em qualquer latitude - de outros dinossauros predadores são seus olhos, excepcionalmente grandes. Entre os animais modernos, olhos proporcionalmente grandes tendem a ser uma adaptação à vida em ambientes com pouca luz. Ele deve ter sido pré-adaptado às condições das altas latitudes, o que lhe deu uma vantagem competitiva e o tornou o predador mais abundante do ecossistema setentrional.
Se o Troodon estava bem adaptado à pouca luz dos invernos árticos, é de se imaginar como atuaria durante os longos períodos de luz nos meses mais quentes. Nessas ocasiões, a floresta pode ter fornecido refúgio. Qualquer um que já tenha entrado numa floresta relativamente densa pôde notar como a luz na mata é mais tênue do que em campo aberto. Num ambiente desses, os grandes olhos do Troodon ainda teriam contribuído para fazer dele um predador temível.Olhos ÚnicosNão temos como confirmar o tamanho dos olhos de outros dinossauros que viveram no Alasca, porque essas partes dos crânios são apenas fragmentos ou os ossos ainda estão sendo preparados para estudo. Embora os dinossauros descritos no sul da Austrália por Tom e Pat Rich sejam muito mais velhos e bem diferentes, os Rich notaram um padrão de diâmetro orbital crescente para alguns dinossauros.O interessante é que os Troodon do Ártico eram quase duas vezes maiores que os de localidades mais ao sul. Essa diferença contrasta de forma marcante com o padrão inferido através da medição de ossos de dinossauros herbívoros da Ladeira Norte, que estão na mesma faixa de tamanho dos herbívoros de latitudes mais baixas. Talvez os olhos grandes do Troodon tenham dado à espécie uma vantagem competitiva, permitindo que ele se tornasse o principal predador do ecossistema e aumentasse de tamanho. Observadores notaram um fenômeno similar em ecossistemas modernos: em lugares dos quais os lobos foram removidos, os coiotes algumas vezes aumentam de tamanho.
Muitas questões sobre essas criaturas extraordinárias ainda precisam ser respondidas. Uma das mais fascinantes é se elas podem ter sobrevivido à catástrofe que matou os dinossauros em outras partes do mundo durante o Cretáceo.A maioria dos paleontólogos acredita que a queda de um grande meteorito levou os dinossauros à extinção. O local mais provável do impacto é a cratera de Chicxulub, no México. Para estudar os efeitos de longo alcance de um impacto desses, seria ideal fazer pesquisas em um lugar bem distante do sítio de impacto, um lugar como o Alasca. Infelizmente, não encontramos nenhum fóssil de dinossauro na região com a idade certa para responder se esses grandes répteis morreram abrupta ou gradualmente. Restos de pólen fóssil, no entanto, fornecem evidências assombrosas de que alguns trechos de rochas da Ladeira Norte e outros lugares do Alasca têm a idade exata para lançar luz sobre a extinção, se ficar provado que elas contêm fósseis de fauna além de pólen. Essa possibilidade dá mais ímpeto à nossa procura por ossos antigos. Até agora, só arranhamos a superfície

Já foram encontrados vasos sanguineos en fosseis de dinossauros


Genuínas células sangüíneas vermelhas em ósseos fósseis de um Tyrannosaurus rex? Com traços da proteína sangüínea hemoglobina (que dá ao sangue a cor vermelha e transporta oxigênio)? Isso soa ridículo... para os que crêem que esses restos de dinossauros têm, no mínimo, 65 milhões de anos.
É claro que esse fato é bem menos surpreendente para as pessoas que acreditam em Gênesis, caso em que os resquícios de dinossauros têm no máximo alguns milhares de anos.
Num artigo recente,1 cientistas da Universidade Estadual de Montana (Montana State University), aparentemente lutando para que a sua prudência profissional contivesse o seu lógico entusiasmo diante das descobertas, discorreram sobre as evidências que parecem sugerir fortemente que traços de sangue genuíno de um T. rex tenham realmente sido encontrados.
Tudo começou com a descoberta de um esqueleto de T. rex muito bem preservado nos Estados Unidos, em 1990. Quando os ossos foram trazidos para o laboratório da Universidade Estadual de Montana, observou-se que "algumas partes profundas do comprido osso da perna não tinham sido completamente fossilizadas." O achado de ossos de dinossauro não fossilizados é uma indicação mais consistente com uma idade pequena para os fósseis (veja abaixo).
O RELATO
Let Mary Schweitzer, a cientista mais envolvida com este achado, inicia a história de quando seus colegas se revezavam olhando em um microscópio uma fina seção desse osso de T. rex completo com canais de vasos sangüíneos.
O laboratório ficou repleto de murmúrios de assombro, pois eu havia focalizado algo dentro dos vasos que nenhum de nós jamais vira antes: pequenos objetos redondos, vermelhos, translúcidos e com um centro escuro. Então um colega deu uma olhada neles e gritou: "Você focalizou células sangüíneas vermelhas, você focalizou células sangüíneas vermelhas!".2
Schweitzer confrontou seu chefe, o famoso paleontólogo 'Dinossauro' Jack Horner, com suas dúvidas sobre como essas poderiam realmente ser células sangüíneas. Ele lhe sugeriu que tentasse provar que não se tratava de hemácias, e ela disse: "Até agora, nós não conseguimos fazer isso.'
Procurar DNA de dinossauro em tal espécie era realmente tentador. Mas fragmentos de DNA podem ser encontrados em quase toda parte - de fungos, bactérias, digitais humanas - e assim fica difícil estar absolutamente certo de que alguém tem DNA daquela espécie. A equipe de Montana encontrou, junto com DNA de fungos, insetos e bactérias, seqüências de DNA não-identificáveis, mas não podia afirmar que estas não poderiam ter sido seqüências misturadas de organismos atuais. Contudo, o mesmo problema não poderia haver para a hemoglobina, a proteína que dá cor vermelha ao sangue e carrega oxigênio, assim eles procuravam esta substância no osso fossilizado.
AS EVIDÊNCIAS
As evidências de que a hemoglobina realmente sobreviveu neste osso de dinossauro (o que lança grandes incertezas sobre a idéia de "milhões de anos") são, até agora, as seguintes:
O tecido apresentava uma cor vermelho-amarronzado, a cor da hemoglobina, como era o líquido extraído do tecido do dinossauro.
" A hemoglobina contém unidades. Códigos químicos exclusivos do heme foram encontradas em espécies quando certos comprimentos de onda de laser foram aplicados.
" Por conter ferro, o heme reage a campos magnéticos diferentemente de outras proteínas - extratos desta espécie reagiram do mesmo modo que os modernos compostos heme.
" Para assegurar-se de que as amostras não tinham sido contaminadas com certas bactérias que têm heme, (mas nunca a proteína hemoglobina) extratos do fóssil de dinossauro foram injetadas em ratos por várias semanas. Se houvesse mesmo uma minúscula quantidade de hemoglobina presente na amostra do T. Rex, o sistema imunológico dos ratos construiria anticorpos detectáveis contra esse composto: foi precisamente o que aconteceu em experiências cuidadosamente controladas
A evidência de hemoglobina e de formas ainda reconhecíveis de hemácias em ossos de dinossauros não fossilizados é um poderoso testemunho contra toda a idéia de dinossauros vivendo há milhões de anos. Ela fala volumes em favor da narrativa Bíblica de uma criação recente.
Mais sobre ossos de dinossauro "fresquinhos"
Dizer que um osso pode permanecer intacto por milhões de anos sem se fossilizar (mineralizar-se) desafia a credibilidade. O presente relato sobre células sangüíneas vermelhas em uma fração não fossilizada de osso de dinossauro NÃO é o primeiro caso do tipo já descoberto.
A Bióloga Dra. Margaret Helder alertava leitores da revista "Creation" (Criação) para achados documentados de ossos de dinossauro não fossilizados e "fresquinhos" já em 1992.3
MMais recentemente, baseada nesses relatos, uma equipe associada a Buddy Davis, um membro da equipe do Answers in Genesis, (Respostas em Gênesis), no norte de Kentucky, descobriu, da mesma forma, ossos de dinossauro não fossilizados do Alaska.4

Suposto dinosauro contrabandeado no Peru era mastodonte banguela


A polícia do Peru cometeu uma gafe paleontológica ao afirmar, nesta terça (25), que havia encontrado uma mandíbula de dinossauro durante uma revista de rotina num ônibus em Arequipa, ao sul de Lima. Na verdade, o fóssil que um dos passageiros carregava ilegalmente não passa de um mastodonte, primo dos elefantes que habitou nosso continente na Era do Gelo.
A conclusão é da paleontóloga especializada em mamíferos antigos Lílian Paglarelli Bergqvist, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ao ver a fotografia enviada pelo G1, a pesquisadora não titubeou: "Ah, isso é elefante, com certeza. Não tem nada de dinossauro aí."

Bergqvist diz que os dentões preservados são os terceiros molares de um mastodonte, que deve ter vivido durante o Pleistoceno (nome dado pelos cientistas à era glacial que começou há 1,8 milhão de anos e acabou há 10 mil anos). Aparentemente trata-se de um animal velho, que perdeu os demais dentes ao longo da vida.

Para se ter uma idéia, os dinossauros são dezenas de milhões de anos mais antigos, tendo desaparecido da Terra há 65 milhões de anos. Fósseis de mastodontes, que tinham trombas e presas de marfim que lembram as dos elefantes modernos, são abundantes no Nordeste e em outras regiões do Brasil.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Novidades que vem por ai

Bom galera agora que estamos num mês novo vou começar a postar assuntos mas enteresantes e logo logo terei mais novidades para vocês
-Postarei notiçias novinhas em folhas
-Novas postagen sobre Dinossauros diferentes e os mais conheçidos
-postarei o link do site do download do game
Jurassic Park Operation Genesis
- e muito mais

domingo, 20 de julho de 2008

Dinossauros o Retorno

Essa com certeza é uma pergunta que vem "martelando" a cabeça de muitas pessoas desde a estréia do filme JURASSIC PARK .

- Será que a história do filme poderia tornar-se realidade?

Bem. . . ,talvez, num futuro não muito longe...
Infelizmente a tecnologia que dispomos atualmente ainda está longe de realizar os milagres mostrados no filme. Sabemos que, em teoria, se dispuséssemos do DNA, ou seja, o código genético dos dinossauros, talvez pudéssemos criar um embrião. O principal problema é que até hoje ninguém conseguiu extrair o DNA intacto desses animais. Alguns pesquisadores tentaram retirá-lo de fósseis de dinos mas não tiveram resultados muito satisfatórios. Conseguiram apenas poucos fragmentos. Também já utilizaram o método mostrado no filme, tentando extraí-lo de mosquitos preservados em âmbar. O desapontamento foi o mesmo. Até o momento conseguir DNA intacto de dinossauro parece praticamente impossível para os geneticistas e paleontólogos envolvidos nesse trabalho.

- Mas e se eles conseguissem? Então teríamos um dinossauro vivo?

Ainda seria extremamente complicado. Devemos lembrar que o embrião seria o primeiro passo. Para que ele pudesse se desenvolver seria necessário um ovo com as mesmas propriedades dos ovos originais dos dinossauros. Como nenhum animal atual tem esse tipo de ovo, provavelmente teríamos de desenvolver uma versão sintética que conseguisse suprir as necessidades do embrião durante seu desenvolvimento.

- Mas e se conseguíssemos o ovo, daí teríamos o dinossauro?

Mesmo conseguindo criar o embrião e desenvolvê-lo em um ovo sintético, devemos lembrar que o planeta mudou muito nos últimos 65 milhões de anos. O clima está diferente, o ambiente, a vegetação. Seria muito difícil conseguir um local apropriado para a sua sobrevivência. Além disso o animal poderia não ter defesas orgânicas contra as bactérias e vírus atuais. Portanto não devemos ficar afoitos com a idéia de termos dinossauros vivos por um longo tempo. O processo é difícil demais para a tecnologia que dispomos na atualidade. Devemos agora nos contentar em vê-los nos livros, nos filmes e nos programas.
Recentemente alguns cientistas descobriram uma múmia congelada de mamute na tundra siberiana. Já falam em clonar o animal. Talvez com o mamute as coisas sejam um pouco diferentes. O mamute é um animal muito mais recente se comparado aos dinossauros. Além disso o corpo encontrado estava tão bem preservado que ainda conservavam pêlos, carne e órgãos. Provavelmente será mais fácil extraírem seu DNA. E, por último, o mamute tem um parente próximo ainda vivo, o elefante, cuja fêmea poderia servir de barriga de aluguel para o bebê milenar. . .
Mas a questão é: para quê trazer um animal extinto de volta? Apenas para satisfazer nosso ego? Afinal eles tiveram sua chance. Viveram por milhões de anos e infelizmente a natureza os escolheu para a extinção. . .
Será que temos esse direito?